quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Se pudesse ratava o novo Acordo Ortográfico...



Uma língua deve ser viva e aberta, para não sucumbir à estagnação e afunilamento... Aceito actualizações, sou a favor dos estrangeirismos, adoro neologismos, mas... Uma língua mãe, não se deve subjugar a línguas filhas (no século XXI é normal os filhos mandarem nos pais)... Acho fantástico que milhões de pessoas no mundo falem português: Brasil, todos os países lusófonos, mas é português concebido, germinado e parido por diversidades e miscelâneas... O Português de Portugal é a árvore mãe, é sagrada!... Então, eu agora, vou dizer ao meu neto: ai que lindo bebê, que não fez cocô!... Raios me partam se vou usar tal acordo!?...
Amo a Língua Portuguesa de Camões, Pessoa, Saramago, Urbano, Miguéis... O dicionário é como uma florista, rodeada de ramos coloridos, em que cada palavra é sinónima de muitas, em pétalas e laços multicoloridos, vendidos ao balcão da diversidade, ao gosto de cada cliente... Palavras simples e airosas, elegantes e sofisticadas, ternurentas e sensuais, rebuscadas e apelativas, usuais e arcaicas...
Acho tão cômico!!!!....
O meu neto poder sofrer de uma amidalite, ter uma ótima dição, adotar um qualquer contracetivo, lavar-se num bidê e ser capaz de lecionar de uma forma excecional arimética... Até pode aprender e esmerar-se como corruto, num país de corrutos excecionais...
Atacam-me  borborigmos cerebrais e só me apetece andar de bacio ao colo para vomitar!...

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